3.2.10

Uma especialização perversa

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Os debates que por estes dias têm lugar em diversos fóruns acerca da situação económico-financeira nacional comprovam mais uma vez que existe, entre os nossos economistas, uma especialização perversa.

Temos um excesso de economistas especializados em análise da conjuntura ou em finanças públicos e uma carência de economistas conhecedores da teoria do crescimento, da história económica, da economia da empresa e da economia industrial, por exemplo.

O resultado é que as vozes mais escutadas não são capazes nem de produzir um diagnóstico profundo dos problemas nem de para eles encontrarem verdadeiras soluções.

Tudo o que conseguem propor é baixas de 10% dos salários ou de despedimentos de funcionários públicos - medidas que, para além de indesejáveis, são impossíveis.
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